Na nossa sociedade, vivemos num grande paradoxo, por um lado somos cobrados, a não desanimar, a sempre pensar positivo, a não nos desiludirmos, a “não desistir nunca”, como se isso fosse possível nos dias de hoje.
Não precisamos nem elencar os fatos desencadeantes de nosso desânimo, para a grande maioria dos brasileiros temos problemas como: crise financeira, a falta de perspectivas, a corrupção, a crise política, a falta de educação, a baixa qualidade da saúde, e a violência. Tudo isso aumenta e muito a intensidade da depressão e do estresse.
Mas por outro lado somos o país das grandes belezas naturais, da simpatia, do povo hospitaleiro, das grandes conquistas científicas (que são pouco divulgadas).
Porém chega de falar do coletivo, a depressão quando “ataca” uma pessoa, deixa nela um grande vazio, uma grande sensação de impotência e de incapacidade.
Incapacidade deveria ser a palavra chave da depressão e não o desânimo.
Acredito que o desânimo ocorre por nos sentimos incapazes de fazer algo, de mudar a nossa vida, de encontrarmos uma saída, de sermos felizes.
Por hora não entrarei, na discussão sobre felicidade, caberiam outras reflexões a respeito. Mas sucintamente, felicidade envolve o ser ou o estar. Será que nós a cada dia somos felizes ou estamos felizes diante de circunstâncias vividas? Responda afirmativamente e categoricamente se puder.
Beck o “pai” do cognitivismo, postulou que a depressão envolve a tríade cognitiva: a visão negativa de si mesmo, do mundo e do futuro. O negativismo está sempre presente no discurso de alguém que está deprimido.
Por: Sthefany
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