sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Depreção

   A depressão e o desânimo são os grandes “vilões” da nossa época. Quando estamos deprimidos tudo parece perder sua cor, seu brilho. Nosso desejo pelas coisas que antes nos deixavam radiante diminui bruscamente. Nossa energia vai minando, minando.... e a apatia e a indiferença se instalando.
        Na nossa sociedade, vivemos num grande paradoxo, por um lado somos cobrados, a não desanimar, a sempre pensar positivo, a não nos desiludirmos, a “não desistir nunca”, como se isso fosse possível nos dias de hoje.
        Não precisamos nem elencar os fatos desencadeantes de nosso desânimo, para a grande maioria dos brasileiros temos problemas como: crise financeira, a falta de perspectivas, a corrupção, a crise política, a falta de educação, a baixa qualidade da saúde, e a violência.  Tudo isso aumenta e muito a intensidade da depressão e do estresse.
        Mas por outro lado somos o país das grandes belezas naturais, da simpatia, do povo hospitaleiro, das grandes conquistas científicas (que são pouco divulgadas).
        Porém chega de falar do coletivo, a depressão quando “ataca” uma pessoa, deixa nela um grande vazio, uma grande sensação de impotência e de incapacidade.
        Incapacidade deveria ser a palavra chave da depressão e não o desânimo.
       Acredito que o desânimo ocorre por nos sentimos incapazes de fazer algo, de mudar a nossa vida, de encontrarmos uma saída, de sermos felizes.
        Por hora não entrarei, na discussão sobre felicidade, caberiam outras reflexões a respeito. Mas sucintamente, felicidade envolve o ser ou o estar. Será que nós a cada dia somos felizes ou estamos felizes diante de circunstâncias vividas? Responda afirmativamente e categoricamente se puder.
        Beck o “pai” do cognitivismo, postulou que a depressão envolve a tríade cognitiva: a visão negativa de si mesmo, do mundo e do futuro. O negativismo está sempre presente no discurso de alguém que está deprimido.   

Por: Sthefany

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